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Cremepe e Simepe denunciam problemas no SAMU, IML e HU

Denúncias vieram depois que vistorias foram realizadas em Petrolina, PE. Uma greve dos médicos pode ser deflagrada na próxima semana.

Publicada em 07/02/14 - 632 visualizações

por G1 Petrolina


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Na tarde desta quinta-feira (6), representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE) e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) realizaram uma coletiva de imprensa para divulgar as ações que devem ser tomadas para melhorar o atendimento nas unidade de saúde de Petrolina, no Sertão pernambucano. A vistoria foi feita no Hospital Universitário do Vale do São Francisco (HU), no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Na ocasião, foram apresentadas denúncias de sobrecarga de trabalho, problemas de infraestrutura e falta de materiais e equipamentos. Segundo o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues, os órgãos vistoriados tem graves problemas e estão operando fora dos padrões aceitáveis.

A vistoria concluiu que o IML de Petrolina funciona em uma unidade improvisada e sem climatização. "Os próprios funcionários da unidade fizeram reformas sem acompanhamento de um engenheiro responsável", relatou Silvio. Além disso, o presidente também denunciou que os dejetos do local são irregularmente jogados no esgoto comum.

Sobre o SAMU, uma das principais preocupações dos fiscais é sobre a falta de vínculos dos médicos. "Falta concurso específico para o SAMU que ainda tem estrutura física inadequada", garante Silvio Rodrigues.

No entanto, a situação mais grave, segundo o presidente do Cremepe, foi encontrada no HU. "Encontramos sobrecarga de atendimento. O local foi subdimensionado com relação à região", afirmou Silvio, relatando que a unidade de saúde precisa de ampliação urgente.

"São necessários 400 leitos gerais, entre Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enfermaria e local de internação, mas só existem 150. Só pra se ter uma ideia da situação, o hospital tem apenas dois leitos na área vermelha, dos pacientes com risco de morte, mas há outros 11 na espera. E em situações extremas, o local já chegou a ter 16 pacientes", contou o representante do Cremepe.

Para Silvio Rodrigues, a raiz do problema está no atraso do repasse da verba do Ministérios da Saúde. "O Ministério não está repassado o dinheiro e isso prejudica o pagamento dos salários dos profissionais e até a compra de insumos", explicou.

Sobre o atraso dos salários dos funcionários do HU, o presidente do Cremepe afirmou que existe a possibilidade de greve. "Tivemos uma reunião com ISGH (Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar) e ainda não houve repasse. Sexta-feira (7) seria a data máxima para o pagamento dos salários, mas até agora não há expectativa", disse.

Para discutir a situação, está agendada para a próxima segunda-feira (10) uma nova assembleia no HU de Petrolina. O encontro, que deve decidir sobre a greve, está marcado para às 19h30.

Além disso, o sindicato dos médicos também agendou uma reunião com o Ministério Público do Trabalho, para terça-feira (11), com o objetivo de discutir a situação trabalhista da classe em Petrolina.

Sobre as denúncias, o Cremepe e o Simepe vão encaminhar os problemas identificados para o Ministério da Saúde, através da Procuradoria da República.

Em resposta, a Gerência do IML, disse que até o presente momento não recebeu nenhuma notificação sobre inadequações na estrutura da unidade de Petrolina. Mas, qualquer notificação recebida será analisada e tomadas as providências cabíveis.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina afirmou que a cidade já possui projeto de reforma para o SAMU, aprovado pelo Ministério da Saúde, e aguarda o recurso de contrapartidas federal e estadual para realizar a licitação e iniciar as obras e a aquisição de equipamentos para o serviço. Mas, até o momento, esses recursos não foram depositados no Fundo Municipal de Saúde.

Também em nota, a Direção do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), gestora do Hospital Universitário do Vale do São Francisco, disse que a superlotação não é privilégio do HU e que nenhum paciente é recusado e todos são assistidos. Mas devido à superlotação, "a máquina administrativa que é obrigada a trabalhar em situação permanente de crise, mas funcionando a contento", diz a nota.

Sobre os salários, a direção do ISGH afirmou que os atrasos são comuns na administração pública, principalmente no período que coincide com o encerramento e início do exercício financeiro de um ano para o outro. A direção também ressaltou que o atraso aconteceu porque o hospital é totalmente financiado com recursos federais.




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